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Existem inúmeros métodos para evitar a gravidez e a definição do mais adequado para cada mulher deve considerar seu perfil pessoal, histórico de saúde, necessidades e preferências individuais. A escolha deve ser sempre orientada pelo ginecologista.
Métodos Reversíveis: Pílula Anticoncepcional - O método que faz parte da vida da maioria das mulheres, a pílula oral tem tantas composições e dosagens, que deve ser indicava especificamente de acordo com a saúde de cada mulher. No dia a dia, o uso é bem simples: deve-se ingerir uma pílula por dia, sempre no mesmo horário, durante 21 dias. No intervalo de uma semana entre uma cartela e outra é que a sua menstruação vai chegar, mesmo dia em que você volta com a nova cartela da medicação.
Minipílula - Por conter menor variedade de hormônios, as chamadas minipílulas são indicadas para mulheres intolerantes ao estrogênio, como as que têm histórico de tromboses, problemas cardiovasculares, fumantes com mais de 35 anos e mães que estão amamentando. O uso é similar ao da pílula normal: deve-se ingerir uma por dia, durante os 28 dias da cartela. A diferença é que, neste caso, não deve-se fazer um intervalo entre uma cartela e outra. A menstruação desce de acordo com o seu ciclo normal, que pode ser de 21 a 35 dias.
Injeção Anticoncepcional - A versão do anticoncepcional em injeção age da mesma forma que as pílulas, mas sua formulação é mais potente. É por isso que existem as doses que protegem de uma concepção por um mês ou três meses. Conheça as diferenças: Mensal: tem as mesmas vantagens da pílula, mas é uma dose única de injeção, que vale por 21 dias e deve ser reaplicada quando a menstruação descer; Trimestral: indicada para mulheres com problemas cardiovasculares, já que não contém estrogênio. Apesar disso, pode causar ganho de peso e dificuldade de engravidar durante alguns meses após parar o tratamento. Pode levar cerca de 9 meses até que a fertilidade volte ao normal.
DIU e SIU - Dispositivos de “barreira”, ambos são colocados dentro da vagina e impedem que os espermatozóides se encontrem com o óvulo. No entanto, existe uma diferença entre eles: DIU (Dispositivo Intra-uterino): é feito de cobre e não possui nenhuma taxa hormonal. SIU (Sistema Intra-uterino): parece um plástico maleável e, diferente do DIU, libera doses contínuas de hormônio no útero da mulher, ajudando também a reduzir o fluxo menstrual.
Anel Vaginal - Menos popular que os outros, é um método muito tranquilo, pois só precisa ser aplicado uma vez ao mês e é fácil de ser colocado: basta introduzi-lo na vagina, empurrando com o dedo - como se fosse um absorvente interno. Ele libera hormônios que entram na corrente sanguínea, inibindo a ovulação. Após 3 semanas é só retirá-lo, dar um espaço de 7 dias e voltar a utilizá-lo.
Adesivo Transdérmico - O adesivo transdérmico não tem mistério: quando aplicado na pele, ele passa a transferir doses de hormônios. A troca é feita toda semana, durante três semanas. Na quarta, basta parar de usá-lo para deixar a menstruação descer e o ciclo recomeçar. Esse método contraceptivo é ideal para mulheres com intolerância à pílula.
Implante Subdérmico - Ao contrário dos outros métodos, o implante subcutâneo é colocado por um médico ginecologista sob a pele da paciente e tem duração de até três anos. Por ter apenas progesterona em sua formulação, diminui riscos de tromboses, além de reduzir o fluxo menstrual, evitar os sintomas da TPM e as cólicas menstruais. A maior desvantagem é que a mulher fica um bom tempo sem poder engravidar e requer um investimento financeiro mais alto no momento da aplicação.
Métodos Definitivos: Laqueadura - Também conhecida como cirurgia de ligação das trompas. É um procedimento de esterilização voluntária e definitiva para mulheres. A cirurgia é simples e consiste na ligadura e secção das trompas, impedindo a passagem do óvulo que poderia ser fecundado pelo espermatozoide. O tempo de recuperação e o tipo de anestesia variam de acordo com a paciente. É recomendado para mulheres acima de 25 anos, com no mínimo dois filhos e seguras de não desejarem mais engravidar. As contraindicações são em geral de ordem emocional ou de planejamento familiar, como em caso de mulheres ou casais que não estão seguros da sua decisão.
Vasectomia - É um método cirúrgico para homens. Como a laqueadura feminina, é um procedimento de esterilização voluntário e definitivo. A cirurgia é simples, rápida, e realizada sem necessidade de internação e na maioria das vezes com anestesia local. A técnica consiste no corte do canal, localizado no saco escrotal, que permite a passagem dos espermatozoides até as glândulas que produzem o esperma (líquido) masculino. O homem continua ejaculando após a cirurgia, mas sem a presença dos espermatozoides. A esterilização não é imediata. Uma quantidade de espermatozoides permanece armazenada nos ductos ejaculatórios, parte superior do canal e vesícula. É necessário o homem ter de dez a dezesseis ejaculações para garantir a total eficácia da cirurgia. O médico poderá confirmar a fase em que não haverá mais traços de espermatozoides. Durante esse período é importante associar outro método contraceptivo. Não provoca efeitos colaterais para o homem, não altera a libido, e não ocorre a perda da sensibilidade no órgão genital. As contraindicações são em geral de ordem emocional ou de planejamento familiar, como em caso de homens ou casais que não estão seguros da sua decisão.